6 erros mais comuns da gestão financeira

A tecnologia alcança hoje patamares nunca antes vistos e isso é ótimo! Afinal, ela auxilia os gestores a obterem níveis cada vez mais altos de qualificação profissional.

Não basta mais seguir os antigos conselhos de administração para manter os olhos bem abertos nas contas e na ponta do lápis. Misturar o lado prático com técnicas de gestão financeira ajudam a evitar os erros.

Alguns deslizes financeiros são mais comuns nos primeiros anos de vida do negócio, o que eleva também as estatísticas de fechamento de empresas com até 3 anos de existência.  Por isso, hoje selecionamos os erros mais comuns na gestão financeira para que você avalie a sua empresa e veja o que pode mudar para garantir o crescimento saudável do seu negócio.

 

 

Não ter um plano financeiro para os negócios

 

Antes mesmo do início de uma empresa é preciso detalhar todos os custos envolvidos, incluindo também os indiretos. Vale criar uma tabela com os gastos em planilhas ou, preferencialmente, em um software especializado.

Absolutamente tudo deve ser registrado! Do aluguel às contas de luz, água, materiais, fornecedores e recursos humanos. O controle financeiro é um ponto decisivo para o seu sucesso.

 

Não ter um fluxo de caixa projetado

 

Identificar as contas a pagar e receber ao longo do mês e dos anos é fundamental para que você consiga acompanhar a evolução do seu negócio e, claro, prever a possibilidade de investimentos, necessidades de ajustes e até mesmo os problemas nas finanças da empresa.

O ideal é que este planejamento seja feito englobando os 36 meses seguintes. O objetivo é ter uma visão variável do fluxo de caixa e garantir a sustentabilidade do negócio.

 

Não controlar o projetado vs. realizado

 

Somente na prática dá para saber se o que foi planejado realmente aconteceu, se é preciso fazer ajustes, conseguir aumentar o capital de giro, entre outras coisas. Porém, para que tenha efeito, o controle financeiro projetado deve ser o mais próximo do realizado possível. Por isso, é preciso acompanhamento contínuo.

 

Misturar finanças pessoais com as da empresa

 

A partir do momento em que a empresa é criada, as pessoas físicas e jurídicas devem ser separadas, assim como as suas contas e as transferências entre elas. A empresa é sua, o dinheiro dela não. 

Uma coisa são os gastos e receitas dos sócios, outra são os compromissos e lucros da empresa. Por isso, todas as movimentações devem ser registradas e tenha em mente que o negócio deve ter seu caixa próprio e, acima de tudo, ser autossustentável.

 

Não ter controle do estoque

 

Saber o que tem para não vender e o que não tem, para não faltar mercadorias para as vendas e para não manter dinheiro investido parado. Armazenar itens com pouca demanda ou correr o risco de ver produtos com data de validade vencendo são algumas das consequências de não controlar o estoque. 

 

Gastar todo o lucro

 

Se a sua empresa obteve uma lucratividade superior a 30%, a recomendação é uma só: reinvestir no negócio

Mas é claro, você deve sempre manter uma margem de segurança para gastos de fim de ano (como 13º dos funcionários) e imprevistos, por exemplo. No mais, reinvestir na própria empresa é super importante para, aos poucos, promover a expansão do negócio ou a requalificação dos colaboradores por meio de cursos especializados.   

O conhecimento é a peça-chave para o sucesso de qualquer administração!  Procure ajuda e busque conhecer mais sobre como gerenciar a saúde financeira do seu negócio.