Como abrir uma filial no exterior: confira dicas importantes

Você já pensou na possibilidade de abrir uma filial do seu negócio em outro país? A tarefa pode até ser um pouco complicada, mas com o apoio de profissionais especializados é possível realizar este processo com segurança. Leia o post e saiba mais!

Empresas brasileiras que querem aumentar a sua atuação têm duas opções: abrir uma filial aqui no Brasil ou, então, no exterior. No caso da abertura de uma filial fora do país, há várias exigências que precisam ser atendidas.

Se você está considerando a hipótese de abrir uma filial da sua empresa fora do país, acompanhe o post e saiba o que é importante considerar para reduzir as possibilidades de erro!

Como abrir uma filial no exterior?

Há duas questões que precisam ser observadas antes de se decidir pela abertura de uma empresa no exterior: 

  • atender às exigências locais, já que nem toda Pessoa Jurídica (PJ) tem amparo legal para atuar fora do país; 
  • Conhecer todos os procedimentos e a legislação do país em que pretende atuar.

Cada país possui normas próprias, com níveis burocráticos variáveis. Nos Estados Unidos, por exemplo, o processo é rápido e prático: basta se certificar de que o nome fantasia está disponível, definir o tipo de empresa e efetuar o seu registro. Isso faz com que ele seja um dos países mais procurados pelos brasileiros interessados em abrir filiais no exterior.

Porém, nem sempre o processo é assim tão simplificado. Em primeiro lugar, é necessário resolver todas as suas pendências ainda no Brasil, como é o caso, por exemplo, das empresas enquadradas no regime tributário do Simples Nacional. De acordo com a lei, elas não podem participar dos resultados de outras PJs, incluindo as que estão no exterior.

Outra questão a ser observada é que, dependendo da composição societária e do regime tributário ao qual a empresa se enquadra, uma série de modificações poderão ser exigidas para que ela atue em outro país. Nesse caso, é preciso ter em mente que essas mudanças vão afetar os resultados da empresa aqui no Brasil.

Sendo assim, é de fundamental importância analisar bem a situação para optar pelo caminho mais vantajoso. Sob esse aspecto, é aconselhável contar com o apoio de contadores, consultores e, até mesmo, com a assessoria de advogados com especialização em Direito Internacional.

 

Atuar internacionalmente é difícil?

Entrar em um mercado internacional não é tarefa das mais fáceis, já que cada país tem uma cultura própria, com valores e símbolos que podem ser completamente diferentes dos brasileiros. Mesmo no caso de marcas conhecidas, é necessário pensar em estratégias que assegurem a sustentabilidade do negócio. 

Por outro lado, atuar no estrangeiro nem sempre significa abrir lojas ou ter presença física no país, como é o caso, por exemplo, das empresas brasileiras que atuam na importação e exportação de produtos através de e-commerces.

Ou seja, sempre existe um certo grau de complexidade nas operações internacionais, por isso, é essencial contar com o apoio de profissionais que conhecem o mercado externo onde a empresa deseja atuar.

Legalização e a burocracia: como lidar?

O primeiro passo para abrir uma empresa no exterior é formalizar a decisão dos sócios através de um registro protocolado na Junta Comercial. Além disso, será necessário abrir uma conta bancária no país estrangeiro – isso pode ser feito desde o Brasil, portanto é recomendável que a instituição financeira tenha sede brasileira. Depois de formalizada a abertura da empresa no exterior, a Junta Comercial deve receber uma cópia, com chancela em cartório, do documento que comprova o ato. 

Também poderá ser necessária a mudança de regime tributário da empresa – cada caso precisa ser avaliado, já que a legislação brasileira exige que negócios que possuem lucros de filiais estrangeiras sejam enquadrados no regime de Lucro Real. Sendo assim, é preciso que você e seus sócios esclareçam todas as dúvidas antes de dar continuidade ao processo.

É recomendável, ainda, que você busque orientações adicionais junto aos órgãos administrativos e fazendários de seu estado e município, pois, neste conteúdo, estamos tratando somente dos procedimentos internos básicos e comuns a boa parte das empresas nacionais que querem abrir uma filial no exterior.

 

Como abrir uma filial no exterior: outros cuidados importantes 

Além dos cuidados fundamentais com toda a documentação e os trâmites burocráticos, é preciso analisar muito bem o mercado em que você pretende atuar, tendo em mente que o que faz sucesso e tem boas vendas no Brasil pode não ter o mesmo desempenho no exterior, já que os hábitos locais têm forte influência nessa questão. Um bom exemplo disso é o McDonald’s, que consegue aliar a qualidade dos seus produtos adaptando-os às preferências de cada região.

 

Neste conteúdo, você ficou sabendo de forma básica sobre como abrir uma filial no exterior. Mas, além de se informar bastante a respeito do assunto, não deixe de consultar profissionais com especialização em comércio internacional! 

Antes de dar um passo à frente, também é aconselhável que você conte com serviços contábeis de qualidade. A Krater Contabilidade, em Itajaí, está pronta para te ajudar a alçar voos mais altos!