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Saiba mais sobre a importância do capital de giro para a saúde financeira de sua empresa, como ele é calculado e quais os riscos de um controle ineficiente desse capital. 

A falta de organização e planejamento financeiro é a principal causa do fechamento de empresas, que muitas vezes ocorre precocemente, já no primeiro ano de atividades. Por isso, é fundamental para a sobrevivência de qualquer negócio que as finanças estejam em dia, caso contrário, a médio ou longo prazo, o empreendimento ficará “no vermelho”.

No entanto, o que muitos empreendedores não sabem é que o capital de giro contribui de forma decisiva no fluxo de caixa. Continue a leitura e saiba mais sobre esse assunto!

 

Por que o capital de giro é importante?

O capital de giro é muito relevante, uma vez que ele representa o quanto a empresa dispõe de recursos para cobrir suas despesas. Sendo assim, quanto mais baixo for esse giro de capital, maior é o risco financeiro do empreendimento. 

No caso de uma eventualidade, como o surgimento de uma despesa inesperada ou um período de recessão, por exemplo, a empresa que não tiver uma reserva de recursos não estará preparada o suficiente para se manter no mercado, por isso a necessidade de capital de giro.

O capital de giro tem ligação direta com a saúde financeira de sua empresa, por isso, é de fundamental importância saber calculá-lo. Quanto mais elevado for esse capital, maior será o tempo de permanência de um empreendimento no mercado.

Especialistas recomendam uma reserva financeira suficiente para seis meses de atividades. Exemplo: se a sua empresa tem uma despesa fixa de R$ 10 mil por mês, o seu capital de giro deve ser de R$ 60 mil. Isso irá garantir a disponibilidade de recursos para casos emergenciais, de modo que a empresa continue desenvolvendo suas atividades normalmente. 

O capital de giro possibilita manter estoque, realizar vendas a prazo e garantir o pagamento dos fornecedores, para compra de insumos ou mercadorias para revenda, assim como o pagamento dos salários, impostos e demais custos operacionais da empresa.

 

Como o capital de giro é calculado?

Para fazer o cálculo do capital de giro líquido (CGL), basta subtrair o passivo circulante (PC) do ativo circulante (AC):

CGL= AC – PC

O passivo circulante é a soma de todas as despesas e custos fixos, previsíveis ou programados. Exemplo: aluguel, despesas com folha de pagamento e pagamento de tributos, contas a pagar etc.

O ativo circulante é o total de recursos disponíveis ou que tenham liquidez. Exemplo: determinadas aplicações financeiras, contas em banco, contas a receber com vendas a prazo etc.

A grande maioria das instituições financeiras considera o capital de giro como fator de risco ao avaliar a possibilidade de financiamento ou empréstimo para uma empresa. Isso é algo bastante compreensível, uma vez que quanto menor for o capital de giro da empresa, maior será a chance de inadimplência.

Desse modo, é imprescindível que o gestor prepare a empresa para enfrentar sazonalidades desde o início das suas atividades. Inclusive, nos primeiros meses, uma boa parcela do faturamento costuma ser usada para pagar investimentos e, sendo assim, o capital de giro se torna essencial até que a empresa consiga atingir o seu ponto de equilíbrio. 

 

Quais os riscos de um capital de giro mal controlado?

Como vimos, trabalhar com um capital de giro reduzido deixa a empresa mais vulnerável aos riscos, podendo até mesmo inviabilizar o desempenho de suas atividades.

Ou seja, um planejamento mal feito e uma administração inadequada do capital de giro podem ser o início de uma grande bola de neve, pois os empresários acabam recorrendo a financiamentos e empréstimos para cobrir os custos do negócio.

No entanto, ao utilizar essa estratégia, a empresa fica suscetível aos bancos, sem muitas possibilidades de negociação. Por estar em condição desfavorável, o empreendedor é obrigado a concordar com os termos do contrato e, muitas vezes, em vez de solucionar os problemas financeiros da empresa, acaba complicando ainda mais a situação.

Confira algumas dicas que vão te ajudar a manter a saúde financeira da sua empresa:

  • Esteja sempre atento ao fluxo de caixa, pois a má administração do capital de giro pode ser fatal para os seus negócios;
  • Analise seus custos e descubra o que pode ser reduzido ou cortado;
  • Jamais utilize o seu capital de giro para cobrir uma despesa sem repor a quantia que usou;
  • Negocie melhores prazos e condições de pagamento com seus fornecedores;

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