Você concorda que um dos maiores desafios no mundo dos negócios é conquistar um cliente fiel que volte a comprar com você todos os meses? Na economia da recorrência, essa preocupação simplesmente não existe. Porque uma vez conquistado, o cliente permanecerá usufruindo dos seus produtos ou serviços por um longo tempo. Deseja entender melhor como funciona esse modelo de negócio e se ele se aplica na sua empresa? Leia até o final o conteúdo que preparamos para você!
Seus produtos/serviços e o consumidor: uma relação duradoura.
Obviamente, a ideia de todo dono de negócio é que o consumidor volte a comprar — ou, no mínimo, precise de atualizações e manutenção — e se torne um cliente fiel da sua empresa, mas esse processo exige um grande esforço de marketing e vendas e, convenhamos, nem sempre dá certo.
Garantir que o cliente volte nos próximos meses é um processo que envolve vários fatores, e é aí que a economia da recorrência entra, para mudar o jogo e garantir mais estabilidade ao seu negócio.
Qual é a essência da economia da recorrência?
A economia da recorrência, também chamada de economia de subscrição, reúne vários modelos de negócio baseados em vendas por assinaturas, planos e mensalidades.
A ideia aqui é comercializar o acesso contínuo aos produtos e serviços pelo mesmo cliente, garantindo assim o pagamento recorrente e um relacionamento mais próximo com ele.
Não é à toa que os negócios recorrentes se tornaram uma tendência global sobretudo na era digital, aproveitando que a internet facilita, e muito, esse tipo de operação.
Um dos maiores exemplos desse modelo de negócio é a gigante Netflix, que mudou totalmente a forma de consumir produtos audiovisuais.
Ao oferecer um catálogo extenso de filmes e séries on-line por uma assinatura mensal, a empresa decretou o fim das videolocadoras e deu início à era do streaming, que é um dos modelos possíveis para vendas recorrentes: o cliente assina e paga todo mês para receber os serviços.
O mais interessante, ainda, é que todos saem ganhando com esse tipo de negócio: o consumidor, que paga apenas pelo que usa de fato e tem mais conveniência na compra, e a empresa, que simplifica suas operações e tem a vantagem da receita previsível e permanente.
Assim, o cliente tem mais comodidade e a empresa nunca para de vender.
Como saber se o meu negócio, de fato, se adapta ao modelo recorrente?
Se você chegou até aqui, é bem provável de que esteja interessado nesse modelo de negócio. Acertamos? Então pode comemorar, pois a recorrência pode ser a base de QUALQUER negócio, desde um serviço de streaming de músicas até um clube de assinatura de livros, basta se enquadrar em algumas regras básicas:
⮚ Ter o modelo de negócio baseado na prestação de serviços ou produto como serviço com renovação periódica;
⮚ Comercializar o “benefício” ou o “direito” em vez da propriedade;
⮚ Determinar o preço de venda de acordo com o consumo, tabelas ou ranges;
⮚ Oferecer simplicidade na adesão e cancelamento;
⮚ Prestar serviços de forma transparente;
⮚ Oferecer conveniência, comodidade e utilidade ao consumidor.
Basicamente, qualquer produto ou serviço consumido com frequência ou por um longo prazo pode ser adaptado ao pagamento recorrente.
Alguns exemplos são academias, estacionamentos, escolas e universidades, feiras e eventos, clubes, empresas de software, clínicas médicas, etc.
Mas, com base em estratégias e planejamento, você pode vender qualquer serviço por assinatura ou vender produtos como serviços.
Por exemplo, uma empresa de manutenção pode criar planos para clientes que precisam de reparos em máquinas frequentemente, enquanto uma quitanda pode criar uma assinatura mensal e entregar cestas de vegetais aos clientes.
Como adaptar o meu negócio?
Agora que você está por dentro do assunto, já pode pensar em maneiras de implementar a recorrência no seu negócio.
Confira algumas dicas para adotar o modelo:
#1 Mude a sua visão
A visão que você precisa ter para negócios no modelo de vendas da recorrência (contínua) é diferente da visão que você precisa ter no modelo de vendas convencional (pautada).
Em vez de focar na conversão de clientes e valor das vendas, por exemplo, você terá que focar no valor que o cliente gera para o negócio ao longo do tempo e na retenção.
Além disso, as empresas recorrentes aumentam suas receitas vendendo serviços extras e melhorando continuamente a qualidade das entregas para justificar o aumento da mensalidade, ao invés de vender mais produtos ou serviços.
#2 Invista no relacionamento com o cliente
Para ter sucesso nas vendas recorrentes, você terá que investir no relacionamento com o cliente.
Isso significa manter contato frequente com os consumidores, ter vários canais de comunicação disponíveis, como WhatsApp e Instagram, e uma equipe pronta para oferecer atendimento personalizado.
Afinal, o foco desse tipo de negócio é criar um vínculo de longo prazo. #3 Conheça as métricas da recorrência
As métricas, ou KPIs (Indicadores-chave de desempenho), são parâmetros que você usa para medir o sucesso da empresa e o progresso em direção às suas metas, mas elas são bem diferentes no modelo de recorrência. Nessas horas, a ajuda de bons profissionais é indispensável.
#4 Defina um meio de pagamento recorrente
Outro ponto essencial na recorrência é o meio de pagamento recorrente utilizado pela empresa.
No caso, você tem algumas opções:
⮚ Emitir boleto de cobrança mensal;
⮚ Cadastrar o débito automático na conta do cliente;
⮚ Lançar o valor da mensalidade na fatura do cartão de crédito do cliente.
Existem plataformas de pagamento recorrente que podem intermediar essa cobrança e repasse dos valores, mas cabe a você escolher qual dos meios de pagamento é mais vantajoso.
#5 Escolha um sistema para organizar sua gestão
Por fim, você vai precisar de um sistema de gestão digital para organizar as vendas, clientes, estoque e pagamentos recorrentes.
Afinal, a recorrência é uma ótima oportunidade para automatizar funções como cobrança e emissão de notas fiscais, tornando a empresa mais eficiente e abrindo espaço para expandir o negócio.
Além disso, você pode levar alguns meses para retomar o fôlego financeiro e voltar a lucrar se estiver migrando para o modelo de assinatura, o que exige um controle mais rigoroso das finanças.
Nunca esqueça que quem ganha o mercado são as empresas que melhor se adaptam, e, principalmente, aquelas que estão na busca constante por novas oportunidades e não temem mudanças para obter resultados melhores.
Converse com o time de especialistas da Krater e entenda como podemos auxiliar o seu negócio na adaptação ao modelo recorrente. Estamos em Itajaí/SC e aguardamos o seu contato.