O cálculo correto da DRE é fundamental para que você possa tomar decisões assertivas, que levem a um real crescimento dos seus negócios. Confira o post!
Se você é um empreendedor, deve estar sempre em busca de novas informações e entendendo de uma série de termos técnicos. Um deles é o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), que confronta os dados das receitas e das despesas do negócio, mostrando o resultado líquido do seu desempenho e detalhando a real situação operacional de um negócio.
Através da DRE é possível obter indicadores muito importantes como lucratividade, ponto de equilíbrio, margem de contribuição e EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), entre outros.
Continue a leitura, entenda melhor o que é DRE e qual a sua importância para o sucesso do seu negócio!
DRE: o que é?
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil referente a um período de tempo específico, através do qual é possível saber se as operações do seu negócio estão sendo lucrativas ou se estão gerando prejuízo. Assim, a DRE permite avaliar a saúde financeira da empresa.
A DRE é feita em conjunto com o Balanço Patrimonial e precisa ter a assinatura de um contador com registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Todas as empresas – com exceção dos MEIs – precisam fazer este relatório anualmente, após o encerramento do ano-calendário (período entre janeiro e dezembro do mesmo ano) pois esta é uma exigência legal.
Para atender à legislação, o relatório precisa ser feito anualmente, no entanto, você pode optar por fazê-lo todos os meses, como se fosse um relatório gerencial para otimizar a gestão, ou a cada três meses, levando em conta as obrigações fiscais.
Porém, mais do que uma obrigação prevista em lei, ter este controle é um fator fundamental para planejar o futuro do seu negócio. Prossiga a leitura e saiba por que a DRE é tão importante para o dia a dia da sua empresa!
DRE: qual a sua importância para o sucesso de uma empresa?
A DRE é de fundamental importância para a gestão de uma empresa, pois ela compara as informações sobre receitas e despesas do negócio, especificando o resultado líquido obtido. Além disso, o relatório mostra a verdadeira situação operacional da organização, ou seja, o lucro alcançado por ela após dedução do custo do produto vendido e de outras despesas da receita líquida de vendas.
Além do resultado não operacional: toda receita obtida que não está diretamente ligada ao objetivo do negócio como a venda de um equipamento ou isenção tributária, por exemplo.
Este controle também pode ser usado como um relatório gerencial, através do qual é possível avaliar a saúde financeira do seu negócio. Isso vai auxiliar você na tomada de decisões, com foco na redução dos custos e aumento do faturamento.
A DRE também é um documento importante para que o governo possa saber se os tributos foram calculados de forma correta. Para isso, são confrontados os lucros declarados na DRE com os lucros informados pelos sócios na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
O relatório também pode ser essencial para os seguintes fins:
- conseguir crédito junto a bancos e outras instituições financeiras, uma vez que o demonstrativo costuma ser solicitado para avaliar a situação da empresa e decidir se o crédito será concedido;
- para que possíveis investidores possam analisar a situação da empresa, de modo que tenham mais segurança para realizar a aplicação de dinheiro no negócio.
DRE: de que forma deve ser feito o relatório?
A DRE só pode ser feita por meio de um contador com registro no CRC e os dados do relatório devem seguir um padrão para cumprir a lei, seja qual for o porte ou a natureza do negócio.
A legislação prevê que as empresa deverão fazer o detalhamento dos seguintes dados:
- receita líquida das vendas e serviços, incluindo o custo dos produtos e serviços que foram comercializados, e o lucro bruto;
- receita bruta das vendas e serviços prestados, considerando as deduções das vendas, os abatimentos e os tributos;
- prejuízo ou lucro operacional e demais receitas e despesas;
- despesas com vendas e despesas financeiras deduzidas das receitas, além dos gastos operacionais, administrativos e gerais;
- resultado do exercício anterior ao Imposto de Renda e provisão para esse tributo;
- prejuízo ou lucro líquido do exercício e o respectivo montante por ação do capital social;
- valores ligados às debêntures, aos administradores, colaboradores e outros beneficiários – ainda que na forma de instrumentos financeiros – aos fundos de assistência, à previdência de funcionários ou às instituições – que não são considerados despesas.
Desse modo, é necessário considerar diversos cálculos na hora de fazer a DRE, entre os quais podemos citar:
- receita de vendas;
- deduções e impostos;
- receita líquida;
- custos de venda;
- lucro bruto;
- despesas gerais;
- lucro operacional;
- receitas e despesas não-operacionais;
- receitas e despesas financeiras;
- resultado do exercício;
- Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Como você pode perceber, para que a DRE com fins de cumprimento legal seja feita corretamente, são necessários vários relatórios, controles e cálculos. É muito importante também que você guarde todo e qualquer comprovante relacionado ao negócio, assim como é fundamental que você acompanhe todos os registros contábeis dos processos.
Lembre-se que a DRE permite que você avalie com mais precisão a saúde financeira de sua empresa e isso vai auxiliar você a tomar decisões mais assertivas com relação a corte de gastos, investimentos ou expansão dos seus negócios.
Portanto, uma maneira de tornar este processo ainda mais simples e ágil é contar com serviços de uma contabilidade ágil e eficiente.
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