Atualmente, a tecnologia permite integrar sistemas e cruzar dados, de modo que a atuação do Fisco no combate a irregularidades se tornou mais eficiente, fazendo com que as empresas se mantenham em dia com suas obrigações fiscais. Acompanhe o post e saiba como se preparar para uma auditoria fiscal!
Desde 2007, quando foi implantado o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), as informações repassadas aos órgãos responsáveis pela fiscalização de empresas passaram a ser integradas, possibilitando o cruzamento de dados.
Com isso, a atuação do Fisco se intensificou, obrigando as empresas a se manterem em dia com relação às suas obrigações fiscais, caso contrário, ficam sujeitas a multas que trazem prejuízos financeiros e impactos negativos ao crescimento dos negócios.
Leia o post até o final e saiba mais sobre como funciona a auditoria e como preparar sua empresa para ela!
Auditoria fiscal: quais motivos levam a ela?
Há vários motivos que levam à realização de uma auditoria fiscal em uma empresa e eles estão sempre relacionados a alguma irregularidade. Os principais são:
- contradição nas informações enviadas ao Fisco;
- lançamentos não realizados;
- contas desorganizadas;
- falta de notas e outros documentos fiscais.
Como preparar sua empresa para uma auditoria fiscal
É necessário adotar algumas medidas para que sua empresa esteja preparada para uma eventual auditoria. Confira 7 delas a seguir!
1 – Fazer o controle de notas fiscais
Para evitar problemas com o fisco, é de fundamental importância ter controle sobre a emissão e o recebimento de notas fiscais, que devem ser mantidas por um período mínimo de 5 anos. O não cumprimento dessa obrigação pode levar à aplicação de multas e outras sanções legais.
2 – Realizar a escrituração contábil adequada
É essencial que os registros fiscais e contábeis sejam escriturados corretamente de forma cronológica e específica com a origem de todos os fatos que aconteceram na companhia.
- compra e venda de produtos, bens e insumos;
- recolhimento de taxas e impostos;
- recebimentos, pagamentos e outras transações bancárias;
- baixa de estoque.
Isso possibilita o controle de seu patrimônio e auxilia no bom planejamento tributário. Além de uma exigência em diversas legislações como o Código Comercial, a Lei das Sociedades por ações, a Legislação Tributária, entre outras.
Com a implantação do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) em 2007, toda a documentação que antes era impressa, carimbada e arquivada de modo manual e trabalhoso. Tem hoje acompanhamento retomo, diminuindo as possibilidades de erros e perdas de dados. Sem contar os precedentes para fraudes e corrupções nos processos de fiscalização.
A base de dados inclui informações de administrações federais, estaduais e municipais e o cruzamento de informações com outros documentos e obrigações acessórias incorporadas gradativamente no SPED. Com controle ainda mais simples e bons resultados que trazem evoluções além da ECF, na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), a e-financeira, outras obrigações acessórias também são gerenciadas e processadas dentro do SPED.
3 – Ter conhecimento acerca da legislação
Para que uma empresa mantenha sua integridade, é fundamental conhecer a legislação fiscal e tributária que incide sobre ela. Para tanto, é preciso manter-se sempre atualizado, pois as normas mudam frequentemente. Além disso, é necessário capacitar os funcionários para que eles possam acompanhar essas mudanças constantes.
4 – Atenção ao declarar o Imposto de Renda
As falhas por parte das empresas ao declarar o Imposto de Renda – geralmente por falta de uma equipe capacitada – , é um dos principais motivos que levam à fiscalização. As mais comuns são:
- erro no preenchimento de dados;
- regime de tributação incorreto;
- atraso na entrega da declaração;
- não pagamento do IR no final do ano.
5 – Ter registro de informações fiscais
Todos os impostos que devem ser pagos pela empresa possuem uma guia de recolhimento, que são os documentos através dos quais será possível comprovar a quitação das obrigações tributárias.
Por isso, é imprescindível que os comprovantes de pagamento de tributos sejam guardados de forma eficiente, pelo prazo definido pelos próprios órgãos de fiscalização. Normalmente, o prazo é de, no mínimo, 5 anos, assim como o da nota fiscal.
O ideal é ter um bom sistema de arquivamento desses dados, de modo que fiquem armazenados com segurança e sejam de fácil acesso, para consulta sempre que necessário.
6 – Fazer uso de ferramentas tecnológicas
Atualmente, a utilização de novas tecnologias é a forma mais eficiente para simplificar o controle fiscal e tributário de uma empresa, pois elas permitem a integração dos sistemas de gestão e simplificam a rotina dos negócios.
Entre suas funcionalidades, podemos citar o monitoramento do pagamento de tributos, a emissão de notas fiscais e a definição de regras de cálculo com base nas leis vigentes, além de outras vantagens.
7 – Manter o foco na gestão da empresa
Focar na gestão empresarial é de fundamental importância para assegurar a regularidade de sua organização frente ao Fisco. De nada adianta o gestor tentar omitir receitas ou burlar os sistemas de fiscalização tributária, pois as fraudes sempre acabam sendo descobertas pelos órgãos fiscalizadores.
Quando os assuntos fiscais são bem administrados, o gestor tem tempo para se dedicar a ações de crescimento saudável da empresa, garantindo a sua integridade. Com isso, o gestor cumpre seu dever e trabalha de forma mais tranquila, caso seja realizada uma auditoria fiscal na sua empresa.
Como pudemos perceber nesse artigo, é muito importante que sua empresa esteja em dia com as obrigações fiscais e tributárias. A melhor forma de atingir este objetivo é contar com o contar com o auxílio de profissionais especializados e experientes. para realizar uma revisão fiscal, orientar e garantir uma gestão realmente eficiente, de modo que o seu negócio possa se desenvolver de forma correta e tranquila.
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